| Neurociência Cultura Educação |
| Neurociência Cultura Educação |
| Neurociência Cultura Educação |
Neuroeconomia,
Tomada de Decisão
e Bem-Estar
Neuroeconomia,
Tomada de Decisão
e Bem-Estar
Neuroeconomia,
Tomada de Decisão
e Bem-Estar
Este curso apresenta a evolução da neurofisiologia e como nosso cérebro e mente tomam decisões avaliando custos, riscos e benefícios, motivados a satisfazer nossos desejos pessoais e sociais, procurando alcançar e manter um estado de bem-estar. Discute-se o comportamento econômico como um fenômeno da vida responsável pela gestão dos recursos necessários para o nosso bem-estar, os quais são produzidos, trocados e consumidos dentro de uma sociedade onde cada indivíduo procura satisfazer a necessidade do outro, compartilhando um ambiente moral de decisões jurídicas e políticas, herdado culturalmente.
Este curso apresenta a evolução da neurofisiologia e como nosso cérebro e mente tomam decisões avaliando custos, riscos e benefícios, motivados a satisfazer nossos desejos pessoais e sociais, procurando alcançar e manter um estado de bem-estar. Discute-se o comportamento econômico como um fenômeno da vida responsável pela gestão dos recursos necessários para o nosso bem-estar, os quais são produzidos, trocados e consumidos dentro de uma sociedade onde cada indivíduo procura satisfazer a necessidade do outro, compartilhando um ambiente moral de decisões jurídicas e políticas, herdado culturalmente.
Este curso apresenta a evolução da neurofisiologia e como nosso cérebro e mente tomam decisões avaliando custos, riscos e benefícios, motivados a satisfazer nossos desejos pessoais e sociais, procurando alcançar e manter um estado de bem-estar. Discute-se o comportamento econômico como um fenômeno da vida responsável pela gestão dos recursos necessários para o nosso bem-estar, os quais são produzidos, trocados e consumidos dentro de uma sociedade onde cada indivíduo procura satisfazer a necessidade do outro, compartilhando um ambiente moral de decisões jurídicas e políticas, herdado culturalmente.
sobre o conteúdo
sobre o conteúdo
sobre o conteúdo
Apresenta-se os conhecimentos básicos acerca da psicobiologia do Ser Humano, discutindo-se aspectos racionais e emocionais do seu comportamento motivado em sociedade, em busca do seu bem-estar pessoal e social. Explica-se os elementos básicos dos fenômenos e das ciências que estudam a economia e a moral.
Apresenta-se estudos realizados em neurociências acerca dos fatores biológicos e psicológicos envolvidos com a tomada de decisão, considerando-se nesse processo:
- a identificação de necessidades,
- o planejamento de ações,
- a avaliação de benefícios, riscos e custos,
- o cálculo de adequação pessoal e social,
- a avaliação e o aprendizado dos resultados.
Apresenta-se os conhecimentos básicos acerca da psicobiologia do Ser Humano, discutindo-se aspectos racionais e emocionais do seu comportamento motivado em sociedade, em busca do seu bem-estar pessoal e social. Explica-se os elementos básicos dos fenômenos e das ciências que estudam a economia e a moral.
Apresenta-se estudos realizados em neurociências acerca dos fatores biológicos e psicológicos envolvidos com a tomada de decisão, considerando-se nesse processo:
- a identificação de necessidades,
- o planejamento de ações,
- a avaliação de benefícios, riscos e custos,
- o cálculo de adequação pessoal e social,
- a avaliação e o aprendizado dos resultados.
Apresenta-se os conhecimentos básicos acerca da psicobiologia do Ser Humano, discutindo-se aspectos racionais e emocionais do seu comportamento motivado em sociedade, em busca do seu bem-estar pessoal e social. Explica-se os elementos básicos dos fenômenos e das ciências que estudam a economia e a moral.
Apresenta-se estudos realizados em neurociências acerca dos fatores biológicos e psicológicos envolvidos com a tomada de decisão, considerando-se nesse processo:
- a identificação de necessidades,
- o planejamento de ações,
- a avaliação de benefícios, riscos e custos,
- o cálculo de adequação pessoal e social,
- a avaliação e o aprendizado dos resultados.
O objetivo do curso é compreender:
- o comportamento motivado humano dentro de uma perspectiva evolucionista;
- o processo de tomada de decisão como um mecanismo inerente ao comportamento motivado do organismo em busca do seu bem-estar;
- o comportamento econômico como a gestão de recursos necessários para o bem-estar pessoal e social;
- o comportamento moral e jurídico como a adequação das ações de cada indivíduo em função do benefício ou do risco que possam causar aos demais;
- o comportamento político como a decisão coletiva das ações que envolvam a economia, a moral e a justiça pública;
- a aplicação do conhecimento das neurociências para a investigação científica acerca do processo de tomada de decisão em ambientes econômicos, morais, jurídicos e políticos;
- Aplicar tais conhecimentos na compreensão do bem-estar biológico, psicológico e social.
O objetivo do curso é compreender:
- o comportamento motivado humano dentro de uma perspectiva evolucionista;
- o processo de tomada de decisão como um mecanismo inerente ao comportamento motivado do organismo em busca do seu bem-estar;
- o comportamento econômico como a gestão de recursos necessários para o bem-estar pessoal e social;
- o comportamento moral e jurídico como a adequação das ações de cada indivíduo em função do benefício ou do risco que possam causar aos demais;
- o comportamento político como a decisão coletiva das ações que envolvam a economia, a moral e a justiça pública;
- a aplicação do conhecimento das neurociências para a investigação científica acerca do processo de tomada de decisão em ambientes econômicos, morais, jurídicos e políticos;
- Aplicar tais conhecimentos na compreensão do bem-estar biológico, psicológico e social.
O objetivo do curso é compreender:
- o comportamento motivado humano dentro de uma perspectiva evolucionista;
- o processo de tomada de decisão como um mecanismo inerente ao comportamento motivado do organismo em busca do seu bem-estar;
- o comportamento econômico como a gestão de recursos necessários para o bem-estar pessoal e social;
- o comportamento moral e jurídico como a adequação das ações de cada indivíduo em função do benefício ou do risco que possam causar aos demais;
- o comportamento político como a decisão coletiva das ações que envolvam a economia, a moral e a justiça pública;
- a aplicação do conhecimento das neurociências para a investigação científica acerca do processo de tomada de decisão em ambientes econômicos, morais, jurídicos e políticos;
- Aplicar tais conhecimentos na compreensão do bem-estar biológico, psicológico e social.
Todo o curso é online com
12 vídeo-conferências
ao vivo com duas horas
de duração cada
com turmas limitadas.
Todo o curso é online com
12 vídeo-conferências
ao vivo com duas horas
de duração cada
com turmas limitadas.
Todo o curso é online com
12 vídeo-conferências
ao vivo com duas horas
de duração cada
com turmas limitadas.
Todas as 24hs dos encontros são gravadas e disponibilizadas aos participantes juntamente com os slides das apresentações e textos explicativos.
Todas as 24hs dos encontros são gravadas e disponibilizadas aos participantes juntamente com os slides das apresentações e textos explicativos.
Todas as 24hs dos encontros são gravadas e disponibilizadas aos participantes juntamente com os slides das apresentações e textos explicativos.
O curso contempla encontros online (lives) com seu conteúdo organizado da seguinte maneira:
O Comportamento Motivado Decisório e o Bem-Estar
1º Encontro: Compreende-se a Tomada de Decisão como um processo ativo inerente ao comportamento de todo e qualquer organismo vivo em função de garantir sua homeostasia, ou o seu bem-estar, através tanto da sua economia, ou seja, da sua melhor gestão possível dos recursos necessários para o seu metabolismo, ou sobrevivência, quanto da melhor relação possível com o seu ambiente físico e social, em Seres Humanos através da sua moral e política, ou seja, suas decisões coletivas em situações de cooperação e de competição. Poder decidir é permitir, assim, ao indivíduo e/ou seu grupo buscar e executar as ações que julga prover o seu bem-estar desejado.
A Evolução da Psicobiologia Social Humana
2º Encontro: Em organismos com comportamento motivado, como o Ser Humano, observamos aquilo que compreendemos como as nossas decisões através do lívre arbítrio da nossa individualidade e personalidade, ou seja, do nosso self, condição que cada um de nós experimenta de forma consciente como nosso estado mental e emocional. Podemos, assim, compreender nosso estado psicológico como a nossa constante condição emocional em relação à satisfação das necessidades que experimentamos, geradas pelos objetivos que assumimos, e como imaginamos e implementamos as ações que possam produzir os resultados esperados, assim como a maneira como avaliamos esses resultados emocionalmente, considerando tanto um espaço pessoal quanto um espaço social de compartilhamento de necessidades, desejos, benefícios e riscos.
As Emoções e Os Sentimentos
3º Encontro: O nosso sistema nervoso é responsável pela nossa percepção sensorial e pelo nosso controle motor para busca de alimento, sexo e proteção e para ataque ou fuga. Em um ambiente ecológico onde interagimos com outros organismos, semelhantes ou diferentes, de forma cooperativa ou competitiva, nosso sistema nervoso passou também a criar planos de ações relacionados à nossa sobrevivência e a condicionar a atividade de todos os nossos tecidos e órgãos de modo a nos propiciar os movimentos mais eficazes possíveis. Essas reações automáticas passam também a fazer parte da percepção consciente que temos do nosso corpo no ambiente, agora como as nossas emoções, alterações das condições dos nossos tecidos em função das nossas percepções e ações no ambiente. A memória dessas emoções associadas tanto a outros indivíduos, ou mesmo objetos inanimados, quanto a situações e eventos pode ser compreendida agora como os sentimentos que temos a cada momento acerca de tudo que possamos ter tido contato, em função da memória que temos das experiências passadas. O quanto nossos sentimentos integram um estado mais ou menos positivo ou negativo das emoções que sentimos e nos lembramos ou que ainda possamos imaginar sentir, pode ser compreendido como o nosso estado de humor que experimentamos a cada momento.
A Razão e o Pensamento - Heurísticas e Vieses
4º Encontro: Por pensamento, podemos compreender um processo de imaginação consciente envolvendo objetos e ações, realizando eventos que estabelecem episódios, os quais podem ser encadeados com diferentes relações possíveis. Essa imaginação pode ser tanto em função de uma memória retrospectiva de objetos e episódios percebidos anteriormente, quanto um nova criação mental de objetos e episódios nunca antes experimentados, e que possam eventualmente ocorrer ou não. Essa imaginação criativa pode gerar uma memória prospectiva que pode ser imaginada novamente e rememorizada com mais ou menos modificações. Por razão podemos entender um processo do pensamento consciente que envolve justamente o estabelecimento de relações entre eventos e/ou episódios, ocasionados por diferentes objetos e ações, podendo esses objetos e ações terem sido memorizados com diferentes atributos ou qualidades constituindo seus significados. Dessa forma, diferentes indivíduos podem ter pensamentos racionais distintos entre si, tanto por estabelecerem diferentes relações entre os eventos e episódios imaginados quanto por terem diferentes memórias acerca de episódios já experimentados, retrospectivamente ou prospectivamente, assim como por terem também diferentes memórias acerca dos próprios objetos e ações envolvidos com esses episódios. Com essa perspectiva, podemos propor que o nosso pensamento e a nossa razão dependam da nossa capacidade de percepção, memória e reconhecimento tanto de objetos físicos e abstratos, quanto de eventos e episódios, gerados pelas ações desses objetos e principalmente pelas relações que estabelecemos entre episódios distintos.
5º Encontro: Por outro lado, criamos e confiamos também em um número limitado de princípios heurísticos que reduzem as tarefas complexas de avaliar probabilidades e predizer valores para operações de julgamento mais simples. A concepção de heurística de julgamento é baseada em “avaliações naturais” que são rotineiramente realizadas como parte da percepção de eventos e da compreensão de mensagens. Tais avaliações naturais incluem cálculos de similaridade e representatividade, atribuições de causalidade e avaliações da disponibilidade de associações e exemplares. Essas avaliações são realizadas mesmo na ausência de um conjunto específico de tarefas, embora seus resultados sejam utilizados para atender às demandas de tarefas à medida que surgem.
Comportamento e Personalidade
6º Encontro: Dentro de um comportamento psicológico motivado falamos agora de tomada de decisão como um processo racional e emocional de integração de sinais externos e internos do próprio organismo para identificação de necessidades, criação de objetivos, elaboração de planos de ações alternativas para satisfação dessas necessidades, escolha da(s) ação(ões), execução, monitoramento, avaliação e aprendizado. A maneira como cada indivíduo sente suas necessidades, cria seus objetivos, imagina e executa suas ações, avalia custos, riscos e benefícios, gerencia seus planos de ações e repete ou altera seu comportamento de acordo com as situações ambientais a cada momento constitui diferentes aspectos da sua personalidade e do seu estado psicológico.
Benefício, Risco e Adequação Pessoal e Social
7º Encontro: A tomada de decisão pela ação mais adequada para satisfazer qualquer necessidade é função do benefício, do risco e do custo de implementação de cada ação, comparada entre todas aquelas imaginadas, considerando-se um fator de aceitação pessoal e rejeição social, tanto em espaços cooperativos quanto competitivos, de acordo com o benefício e risco causados nos outros pela ação executada. A avaliação dessa adequação pode gerar conflito, interferindo no tempo alocado para a ação e alterando assim o desejo de agir de acordo com o passar do tempo. Em Seres Humanos, a ação geral a ser realizada para satisfação de uma necessidade ou desejo é geralmente também mais complexa, envolvendo diversos movimentos e eventos - ações intermediárias - por diferentes períodos de tempo (alguns durando anos e décadas). Assim, a ação mais geral pode ser constantemente monitorada e avaliada para decisão contínua de continuação, interrupção ou alteração das ações intermediárias. Todos os resultados, obtidos ou observados durante qualquer momento de execução das ações, podem ser utilizados para aprendizado dos benefícios, riscos e custos experimentados, em relação àqueles previstos.
Tempo, Conflito e Desejos do Eu e do Outro
8º Encontro: Dois fatores temporais influenciam a nossa tomada de decisão: 1) desconto temporal: a velocidade com a qual benefícios e riscos são desvalorizados à medida que a implementação ou o resultado de uma ação são postergados no tempo, e 2) perspectiva do tempo futuro: a dimensão percebida de futuro que define nossos horizontes temporais de ação, a qual se modifica de acordo com a nossa idade. Essas duas percepções temporais que temos dos eventos e dos intervalos entre eles, difere nosso comportamento e fazem parte do que compreendemos como a nossa peronalidade. Por outro lado, o tempo de decidir também está sujeito ao conflito que possamos experimentar, o qual resulta da razão entre benefício e risco e pode ter sua origem, também, nas disputas geradas por confrontos entre interesses pessoais e sociais, reagindo cada um de nós diferentmente a esses conflitos. Nessas situações, as avaliações de benefício e risco nos espaços pessoal e social são comparadas para se calcular a adequação de implementação da ação, a qual também se difere entre indivíduos de acordo com sua personalidade e com suas experiências.
As Ações Alternativas
9º Encontro: A tomada de decisão, quando existem soluções alternativas para satisfação de uma dada necessidade, envolve a avaliação do que a economia chama de benefícios e riscos de oportunidade. Se o benefício esperado para a ação A é maior do que aquele esperado para a ação B, então o benefício relativo de A dado B é positivo; caso contrário, é negativo. Da mesma maneira, se o risco esperado para a ação A é menor do que aquele esperado para a ação B, então o risco relativo de A dado B é positivo, caso contrário é negativo. Nessas condições, a economia propõe que o benefício de oportunidade de A dado B seja dependente do seu benefício esperado mais seu risco relativo, pois a possível redução de risco com a não implementação da ação B aumenta o benefício possível com a escolha da ação A. Da mesma maneira, o risco de oportunidade de A dado B deve ser dependente do risco esperado para sua implementação mais o seu benefício relativo, pois a possível redução do benefício com a escolha da ação A ao invés da ação B aumenta o risco esperado para a implementação de A.
A Economia, A Política e A Justiça
10º Encontro: O comportamento econômico pode ser compreendido como a gestão dos recursos necessários tanto para a sobrevivência - manutenção do metabolismo biológico das células do organismo - quanto para o seu bem-estar emocional. Mas, a vida se manifesta principalmente como grupos de organismos que possam sobreviver e se reproduzir conjuntamente. Em nossa linhagem de mamíferos placentários, observamos a vida se realizando como grupos familiares, onde a dinâmica de movimento e reprodução dos seus indivíduos estabelecem bandos que vivem de forma autônoma porém com a possibilidade dos seus membros migrarem de um bando para outro, favorecendo a variabilidade genética e comportamental. Esses conjuntos de bandos relacionados genealogicamente e culturalmente, constituem unidades denominadas como tribos. Ao longo da migração de diferentes bandos e tribos ao redor do planeta, inclusive de outras espécies de humanos, situações surgiram de cooperação e competição entre grupo de bandos e/ou tribos de forma a gerar o que passamos a compreender como alianças e guerras.
11º Encontro: A decisão pelas ações mais adequadas se faz, dessa forma, em função dos desejos de cada indivíduo do bando e/ou da tribo e do quanto cada um desses desejos é considerado na decisão coletiva necessária para a ação do grupo como um todo. Esse espaço social cria agora uma condição de decisão coletiva compreendida como a manifestação do comportamento político. Assim como o comportamento econômico é regido por um mecanismo emocional de motivação, o comportamento político também envolve o uso das emoções para avaliação do quanto cada ação pode causar de benefício ou risco, ou seja, de prazer ou desprazer aos demais. Nessa situação, ações que um indivíduo executa deliberadamente a causar benefício aos demais é julgado pelos seus pares como uma ação moralmente aceita, ao passo que ações que causem um risco premeditado aos demais serão consideradas ações moralmente negativas, ou imorais. Assim, observamos o comportamento moral como sendo em sua base biológica uma necessidade de comunhão entre membros de um mesmo grupo que procuram se beneficiar mutuamente em um ambiente cooperativo, onde a competição que possa surgir não acarrete em nenhum dano social, ou seja, risco a algum outro membro do grupo.
O Custo, O Dinheiro e O Mercado
12º Encontro: A criação da moeda foi fundamental para o desenvolvimento das trocas intertemporais, pois tem um valor que se preserva no tempo e serve de referência para as trocas e como reserva de riqueza. Nesse sentido, a moeda é dependente do grau de satisfação que um bem ou serviço pode gerar para as necessidades do indivíduo e serve como reserva de satisfação para as trocas intertemporais. Permite que produtor e consumidor relacionem suas quantidades de satisfação em vender e comprar com as satisfações geradas pelos bens e serviços como soluções para as suas necessidades.
Um mercado que evolui e se sofistica deve motivar seus agentes a evoluírem, tornando-se mais inteligentes e criativos, de modo a aumentar sua competitividade nesse mercado mais exigente. O primeiro passo nessa direção é aumentar a diversidade dos agentes individuais, pois sem isso o agente institucional não aumentará sua criatividade. Mas a evolução dos métodos gerenciais, entre outros, é fundamental para que o agente institucional seja mais eficiente. A criatividade depende, dentre outras coisas, da diversidade de ferramentas à disposição para novos planos e estratégias que solucionem novos problemas ou necessidades. O aumento da complexidade do trabalho com o aumento da diversidade dos agentes, por sua vez, requer a evolução do sistema gerencial. O aumento da diversidade dos agentes aumenta a frequência e intensidade dos conflitos; por isso, requer o aprimoramento das regras para obtenção de consenso, melhora das ferramentas a serem utilizadas pelos agentes reguladores e criação de novos agentes reguladores com novos objetivos.
O curso contempla encontros online (lives) com seu conteúdo organizado da seguinte maneira:
O Comportamento Motivado Decisório e o Bem-Estar
1º Encontro: Compreende-se a Tomada de Decisão como um processo ativo inerente ao comportamento de todo e qualquer organismo vivo em função de garantir sua homeostasia, ou o seu bem-estar, através tanto da sua economia, ou seja, da sua melhor gestão possível dos recursos necessários para o seu metabolismo, ou sobrevivência, quanto da melhor relação possível com o seu ambiente físico e social, em Seres Humanos através da sua moral e política, ou seja, suas decisões coletivas em situações de cooperação e de competição. Poder decidir é permitir, assim, ao indivíduo e/ou seu grupo buscar e executar as ações que julga prover o seu bem-estar desejado.
A Evolução da Psicobiologia Social Humana
2º Encontro:Em organismos com comportamento motivado, como o Ser Humano, observamos aquilo que compreendemos como as nossas decisões através do lívre arbítrio da nossa individualidade e personalidade, ou seja, do nosso self, condição que cada um de nós experimenta de forma consciente como nosso estado mental e emocional. Podemos, assim, compreender nosso estado psicológico como a nossa constante condição emocional em relação à satisfação das necessidades que experimentamos, geradas pelos objetivos que assumimos, e como imaginamos e implementamos as ações que possam produzir os resultados esperados, assim como a maneira como avaliamos esses resultados emocionalmente, considerando tanto um espaço pessoal quanto um espaço social de compartilhamento de necessidades, desejos, benefícios e riscos.
As Emoções e Os Sentimentos
3º Encontro: O nosso sistema nervoso é responsável pela nossa percepção sensorial e pelo nosso controle motor para busca de alimento, sexo e proteção e para ataque ou fuga. Em um ambiente ecológico onde interagimos com outros organismos, semelhantes ou diferentes, de forma cooperativa ou competitiva, nosso sistema nervoso passou também a criar planos de ações relacionados à nossa sobrevivência e a condicionar a atividade de todos os nossos tecidos e órgãos de modo a nos propiciar os movimentos mais eficazes possíveis. Essas reações automáticas passam também a fazer parte da percepção consciente que temos do nosso corpo no ambiente, agora como as nossas emoções, alterações das condições dos nossos tecidos em função das nossas percepções e ações no ambiente. A memória dessas emoções associadas tanto a outros indivíduos, ou mesmo objetos inanimados, quanto a situações e eventos pode ser compreendida agora como os sentimentos que temos a cada momento acerca de tudo que possamos ter tido contato, em função da memória que temos das experiências passadas. O quanto nossos sentimentos integram um estado mais ou menos positivo ou negativo das emoções que sentimos e nos lembramos ou que ainda possamos imaginar sentir, pode ser compreendido como o nosso estado de humor que experimentamos a cada momento.
A Razão e o Pensamento - Heurísticas e Vieses
4º Encontro: Por pensamento, podemos compreender um processo de imaginação consciente envolvendo objetos e ações, realizando eventos que estabelecem episódios, os quais podem ser encadeados com diferentes relações possíveis. Essa imaginação pode ser tanto em função de uma memória retrospectiva de objetos e episódios percebidos anteriormente, quanto um nova criação mental de objetos e episódios nunca antes experimentados, e que possam eventualmente ocorrer ou não. Essa imaginação criativa pode gerar uma memória prospectiva que pode ser imaginada novamente e rememorizada com mais ou menos modificações. Por razão podemos entender um processo do pensamento consciente que envolve justamente o estabelecimento de relações entre eventos e/ou episódios, ocasionados por diferentes objetos e ações, podendo esses objetos e ações terem sido memorizados com diferentes atributos ou qualidades constituindo seus significados. Dessa forma, diferentes indivíduos podem ter pensamentos racionais distintos entre si, tanto por estabelecerem diferentes relações entre os eventos e episódios imaginados quanto por terem diferentes memórias acerca de episódios já experimentados, retrospectivamente ou prospectivamente, assim como por terem também diferentes memórias acerca dos próprios objetos e ações envolvidos com esses episódios. Com essa perspectiva, podemos propor que o nosso pensamento e a nossa razão dependam da nossa capacidade de percepção, memória e reconhecimento tanto de objetos físicos e abstratos, quanto de eventos e episódios, gerados pelas ações desses objetos e principalmente pelas relações que estabelecemos entre episódios distintos.
5º Encontro: Por outro lado, criamos e confiamos também em um número limitado de princípios heurísticos que reduzem as tarefas complexas de avaliar probabilidades e predizer valores para operações de julgamento mais simples. A concepção de heurística de julgamento é baseada em “avaliações naturais” que são rotineiramente realizadas como parte da percepção de eventos e da compreensão de mensagens. Tais avaliações naturais incluem cálculos de similaridade e representatividade, atribuições de causalidade e avaliações da disponibilidade de associações e exemplares. Essas avaliações são realizadas mesmo na ausência de um conjunto específico de tarefas, embora seus resultados sejam utilizados para atender às demandas de tarefas à medida que surgem.
Comportamento e Personalidade
6º Encontro: Dentro de um comportamento psicológico motivado falamos agora de tomada de decisão como um processo racional e emocional de integração de sinais externos e internos do próprio organismo para identificação de necessidades, criação de objetivos, elaboração de planos de ações alternativas para satisfação dessas necessidades, escolha da(s) ação(ões), execução, monitoramento, avaliação e aprendizado. A maneira como cada indivíduo sente suas necessidades, cria seus objetivos, imagina e executa suas ações, avalia custos, riscos e benefícios, gerencia seus planos de ações e repete ou altera seu comportamento de acordo com as situações ambientais a cada momento constitui diferentes aspectos da sua personalidade e do seu estado psicológico.
Benefício, Risco e Adequação Pessoal e Social
7º Encontro: A tomada de decisão pela ação mais adequada para satisfazer qualquer necessidade é função do benefício, do risco e do custo de implementação de cada ação, comparada entre todas aquelas imaginadas, considerando-se um fator de aceitação pessoal e rejeição social, tanto em espaços cooperativos quanto competitivos, de acordo com o benefício e risco causados nos outros pela ação executada. A avaliação dessa adequação pode gerar conflito, interferindo no tempo alocado para a ação e alterando assim o desejo de agir de acordo com o passar do tempo. Em Seres Humanos, a ação geral a ser realizada para satisfação de uma necessidade ou desejo é geralmente também mais complexa, envolvendo diversos movimentos e eventos - ações intermediárias - por diferentes períodos de tempo (alguns durando anos e décadas). Assim, a ação mais geral pode ser constantemente monitorada e avaliada para decisão contínua de continuação, interrupção ou alteração das ações intermediárias. Todos os resultados, obtidos ou observados durante qualquer momento de execução das ações, podem ser utilizados para aprendizado dos benefícios, riscos e custos experimentados, em relação àqueles previstos.
Tempo, Conflito e Desejos do Eu e do Outro
8º Encontro: Dois fatores temporais influenciam a nossa tomada de decisão: 1) desconto temporal: a velocidade com a qual benefícios e riscos são desvalorizados à medida que a implementação ou o resultado de uma ação são postergados no tempo, e 2) perspectiva do tempo futuro: a dimensão percebida de futuro que define nossos horizontes temporais de ação, a qual se modifica de acordo com a nossa idade. Essas duas percepções temporais que temos dos eventos e dos intervalos entre eles, difere nosso comportamento e fazem parte do que compreendemos como a nossa peronalidade. Por outro lado, o tempo de decidir também está sujeito ao conflito que possamos experimentar, o qual resulta da razão entre benefício e risco e pode ter sua origem, também, nas disputas geradas por confrontos entre interesses pessoais e sociais, reagindo cada um de nós diferentmente a esses conflitos. Nessas situações, as avaliações de benefício e risco nos espaços pessoal e social são comparadas para se calcular a adequação de implementação da ação, a qual também se difere entre indivíduos de acordo com sua personalidade e com suas experiências.
As Ações Alternativas
9º Encontro: A tomada de decisão, quando existem soluções alternativas para satisfação de uma dada necessidade, envolve a avaliação do que a economia chama de benefícios e riscos de oportunidade. Se o benefício esperado para a ação A é maior do que aquele esperado para a ação B, então o benefício relativo de A dado B é positivo; caso contrário, é negativo. Da mesma maneira, se o risco esperado para a ação A é menor do que aquele esperado para a ação B, então o risco relativo de A dado B é positivo, caso contrário é negativo. Nessas condições, a economia propõe que o benefício de oportunidade de A dado B seja dependente do seu benefício esperado mais seu risco relativo, pois a possível redução de risco com a não implementação da ação B aumenta o benefício possível com a escolha da ação A. Da mesma maneira, o risco de oportunidade de A dado B deve ser dependente do risco esperado para sua implementação mais o seu benefício relativo, pois a possível redução do benefício com a escolha da ação A ao invés da ação B aumenta o risco esperado para a implementação de A.
A Economia, A Política e A Justiça
10º Encontro: O comportamento econômico pode ser compreendido como a gestão dos recursos necessários tanto para a sobrevivência - manutenção do metabolismo biológico das células do organismo - quanto para o seu bem-estar emocional. Mas, a vida se manifesta principalmente como grupos de organismos que possam sobreviver e se reproduzir conjuntamente. Em nossa linhagem de mamíferos placentários, observamos a vida se realizando como grupos familiares, onde a dinâmica de movimento e reprodução dos seus indivíduos estabelecem bandos que vivem de forma autônoma porém com a possibilidade dos seus membros migrarem de um bando para outro, favorecendo a variabilidade genética e comportamental. Esses conjuntos de bandos relacionados genealogicamente e culturalmente, constituem unidades denominadas como tribos. Ao longo da migração de diferentes bandos e tribos ao redor do planeta, inclusive de outras espécies de humanos, situações surgiram de cooperação e competição entre grupo de bandos e/ou tribos de forma a gerar o que passamos a compreender como alianças e guerras.
11º Encontro: A decisão pelas ações mais adequadas se faz, dessa forma, em função dos desejos de cada indivíduo do bando e/ou da tribo e do quanto cada um desses desejos é considerado na decisão coletiva necessária para a ação do grupo como um todo. Esse espaço social cria agora uma condição de decisão coletiva compreendida como a manifestação do comportamento político. Assim como o comportamento econômico é regido por um mecanismo emocional de motivação, o comportamento político também envolve o uso das emoções para avaliação do quanto cada ação pode causar de benefício ou risco, ou seja, de prazer ou desprazer aos demais. Nessa situação, ações que um indivíduo executa deliberadamente a causar benefício aos demais é julgado pelos seus pares como uma ação moralmente aceita, ao passo que ações que causem um risco premeditado aos demais serão consideradas ações moralmente negativas, ou imorais. Assim, observamos o comportamento moral como sendo em sua base biológica uma necessidade de comunhão entre membros de um mesmo grupo que procuram se beneficiar mutuamente em um ambiente cooperativo, onde a competição que possa surgir não acarrete em nenhum dano social, ou seja, risco a algum outro membro do grupo.
O Custo, O Dinheiro e O Mercado
12º Encontro: A criação da moeda foi fundamental para o desenvolvimento das trocas intertemporais, pois tem um valor que se preserva no tempo e serve de referência para as trocas e como reserva de riqueza. Nesse sentido, a moeda é dependente do grau de satisfação que um bem ou serviço pode gerar para as necessidades do indivíduo e serve como reserva de satisfação para as trocas intertemporais. Permite que produtor e consumidor relacionem suas quantidades de satisfação em vender e comprar com as satisfações geradas pelos bens e serviços como soluções para as suas necessidades.
Um mercado que evolui e se sofistica deve motivar seus agentes a evoluírem, tornando-se mais inteligentes e criativos, de modo a aumentar sua competitividade nesse mercado mais exigente. O primeiro passo nessa direção é aumentar a diversidade dos agentes individuais, pois sem isso o agente institucional não aumentará sua criatividade. Mas a evolução dos métodos gerenciais, entre outros, é fundamental para que o agente institucional seja mais eficiente. A criatividade depende, dentre outras coisas, da diversidade de ferramentas à disposição para novos planos e estratégias que solucionem novos problemas ou necessidades. O aumento da complexidade do trabalho com o aumento da diversidade dos agentes, por sua vez, requer a evolução do sistema gerencial. O aumento da diversidade dos agentes aumenta a frequência e intensidade dos conflitos; por isso, requer o aprimoramento das regras para obtenção de consenso, melhora das ferramentas a serem utilizadas pelos agentes reguladores e criação de novos agentes reguladores com novos objetivos.
O curso contempla encontros online (lives) com seu conteúdo organizado da seguinte maneira:
O Comportamento Motivado Decisório e o Bem-Estar
1º Encontro:Compreende-se a Tomada de Decisão como um processo ativo inerente ao comportamento de todo e qualquer organismo vivo em função de garantir sua homeostasia, ou o seu bem-estar, através tanto da sua economia, ou seja, da sua melhor gestão possível dos recursos necessários para o seu metabolismo, ou sobrevivência, quanto da melhor relação possível com o seu ambiente físico e social, em Seres Humanos através da sua moral e política, ou seja, suas decisões coletivas em situações de cooperação e de competição. Poder decidir é permitir, assim, ao indivíduo e/ou seu grupo buscar e executar as ações que julga prover o seu bem-estar desejado.
A Evolução da Psicobiologia Social Humana
2º Encontro:Em organismos com comportamento motivado, como o Ser Humano, observamos aquilo que compreendemos como as nossas decisões através do lívre arbítrio da nossa individualidade e personalidade, ou seja, do nosso self, condição que cada um de nós experimenta de forma consciente como nosso estado mental e emocional. Podemos, assim, compreender nosso estado psicológico como a nossa constante condição emocional em relação à satisfação das necessidades que experimentamos, geradas pelos objetivos que assumimos, e como imaginamos e implementamos as ações que possam produzir os resultados esperados, assim como a maneira como avaliamos esses resultados emocionalmente, considerando tanto um espaço pessoal quanto um espaço social de compartilhamento de necessidades, desejos, benefícios e riscos.
As Emoções e Os Sentimentos
3º Encontro: O nosso sistema nervoso é responsável pela nossa percepção sensorial e pelo nosso controle motor para busca de alimento, sexo e proteção e para ataque ou fuga. Em um ambiente ecológico onde interagimos com outros organismos, semelhantes ou diferentes, de forma cooperativa ou competitiva, nosso sistema nervoso passou também a criar planos de ações relacionados à nossa sobrevivência e a condicionar a atividade de todos os nossos tecidos e órgãos de modo a nos propiciar os movimentos mais eficazes possíveis. Essas reações automáticas passam também a fazer parte da percepção consciente que temos do nosso corpo no ambiente, agora como as nossas emoções, alterações das condições dos nossos tecidos em função das nossas percepções e ações no ambiente. A memória dessas emoções associadas tanto a outros indivíduos, ou mesmo objetos inanimados, quanto a situações e eventos pode ser compreendida agora como os sentimentos que temos a cada momento acerca de tudo que possamos ter tido contato, em função da memória que temos das experiências passadas. O quanto nossos sentimentos integram um estado mais ou menos positivo ou negativo das emoções que sentimos e nos lembramos ou que ainda possamos imaginar sentir, pode ser compreendido como o nosso estado de humor que experimentamos a cada momento.
A Razão e o Pensamento - Heurísticas e Vieses
4º Encontro: Por pensamento, podemos compreender um processo de imaginação consciente envolvendo objetos e ações, realizando eventos que estabelecem episódios, os quais podem ser encadeados com diferentes relações possíveis. Essa imaginação pode ser tanto em função de uma memória retrospectiva de objetos e episódios percebidos anteriormente, quanto um nova criação mental de objetos e episódios nunca antes experimentados, e que possam eventualmente ocorrer ou não. Essa imaginação criativa pode gerar uma memória prospectiva que pode ser imaginada novamente e rememorizada com mais ou menos modificações. Por razão podemos entender um processo do pensamento consciente que envolve justamente o estabelecimento de relações entre eventos e/ou episódios, ocasionados por diferentes objetos e ações, podendo esses objetos e ações terem sido memorizados com diferentes atributos ou qualidades constituindo seus significados. Dessa forma, diferentes indivíduos podem ter pensamentos racionais distintos entre si, tanto por estabelecerem diferentes relações entre os eventos e episódios imaginados quanto por terem diferentes memórias acerca de episódios já experimentados, retrospectivamente ou prospectivamente, assim como por terem também diferentes memórias acerca dos próprios objetos e ações envolvidos com esses episódios. Com essa perspectiva, podemos propor que o nosso pensamento e a nossa razão dependam da nossa capacidade de percepção, memória e reconhecimento tanto de objetos físicos e abstratos, quanto de eventos e episódios, gerados pelas ações desses objetos e principalmente pelas relações que estabelecemos entre episódios distintos.
5º Encontro: Por outro lado, criamos e confiamos também em um número limitado de princípios heurísticos que reduzem as tarefas complexas de avaliar probabilidades e predizer valores para operações de julgamento mais simples. A concepção de heurística de julgamento é baseada em “avaliações naturais” que são rotineiramente realizadas como parte da percepção de eventos e da compreensão de mensagens. Tais avaliações naturais incluem cálculos de similaridade e representatividade, atribuições de causalidade e avaliações da disponibilidade de associações e exemplares. Essas avaliações são realizadas mesmo na ausência de um conjunto específico de tarefas, embora seus resultados sejam utilizados para atender às demandas de tarefas à medida que surgem.
Comportamento e Personalidade
6º Encontro: Dentro de um comportamento psicológico motivado falamos agora de tomada de decisão como um processo racional e emocional de integração de sinais externos e internos do próprio organismo para identificação de necessidades, criação de objetivos, elaboração de planos de ações alternativas para satisfação dessas necessidades, escolha da(s) ação(ões), execução, monitoramento, avaliação e aprendizado. A maneira como cada indivíduo sente suas necessidades, cria seus objetivos, imagina e executa suas ações, avalia custos, riscos e benefícios, gerencia seus planos de ações e repete ou altera seu comportamento de acordo com as situações ambientais a cada momento constitui diferentes aspectos da sua personalidade e do seu estado psicológico.
Benefício, Risco e Adequação Pessoal e Social
7º Encontro: A tomada de decisão pela ação mais adequada para satisfazer qualquer necessidade é função do benefício, do risco e do custo de implementação de cada ação, comparada entre todas aquelas imaginadas, considerando-se um fator de aceitação pessoal e rejeição social, tanto em espaços cooperativos quanto competitivos, de acordo com o benefício e risco causados nos outros pela ação executada. A avaliação dessa adequação pode gerar conflito, interferindo no tempo alocado para a ação e alterando assim o desejo de agir de acordo com o passar do tempo. Em Seres Humanos, a ação geral a ser realizada para satisfação de uma necessidade ou desejo é geralmente também mais complexa, envolvendo diversos movimentos e eventos - ações intermediárias - por diferentes períodos de tempo (alguns durando anos e décadas). Assim, a ação mais geral pode ser constantemente monitorada e avaliada para decisão contínua de continuação, interrupção ou alteração das ações intermediárias. Todos os resultados, obtidos ou observados durante qualquer momento de execução das ações, podem ser utilizados para aprendizado dos benefícios, riscos e custos experimentados, em relação àqueles previstos.
Tempo, Conflito e Desejos do Eu e do Outro
8º Encontro: Dois fatores temporais influenciam a nossa tomada de decisão: 1) desconto temporal: a velocidade com a qual benefícios e riscos são desvalorizados à medida que a implementação ou o resultado de uma ação são postergados no tempo, e 2) perspectiva do tempo futuro: a dimensão percebida de futuro que define nossos horizontes temporais de ação, a qual se modifica de acordo com a nossa idade. Essas duas percepções temporais que temos dos eventos e dos intervalos entre eles, difere nosso comportamento e fazem parte do que compreendemos como a nossa peronalidade. Por outro lado, o tempo de decidir também está sujeito ao conflito que possamos experimentar, o qual resulta da razão entre benefício e risco e pode ter sua origem, também, nas disputas geradas por confrontos entre interesses pessoais e sociais, reagindo cada um de nós diferentmente a esses conflitos. Nessas situações, as avaliações de benefício e risco nos espaços pessoal e social são comparadas para se calcular a adequação de implementação da ação, a qual também se difere entre indivíduos de acordo com sua personalidade e com suas experiências.
As Ações Alternativas
9º Encontro: A tomada de decisão, quando existem soluções alternativas para satisfação de uma dada necessidade, envolve a avaliação do que a economia chama de benefícios e riscos de oportunidade. Se o benefício esperado para a ação A é maior do que aquele esperado para a ação B, então o benefício relativo de A dado B é positivo; caso contrário, é negativo. Da mesma maneira, se o risco esperado para a ação A é menor do que aquele esperado para a ação B, então o risco relativo de A dado B é positivo, caso contrário é negativo. Nessas condições, a economia propõe que o benefício de oportunidade de A dado B seja dependente do seu benefício esperado mais seu risco relativo, pois a possível redução de risco com a não implementação da ação B aumenta o benefício possível com a escolha da ação A. Da mesma maneira, o risco de oportunidade de A dado B deve ser dependente do risco esperado para sua implementação mais o seu benefício relativo, pois a possível redução do benefício com a escolha da ação A ao invés da ação B aumenta o risco esperado para a implementação de A.
A Economia, A Política e A Justiça
10º Encontro: O comportamento econômico pode ser compreendido como a gestão dos recursos necessários tanto para a sobrevivência - manutenção do metabolismo biológico das células do organismo - quanto para o seu bem-estar emocional. Mas, a vida se manifesta principalmente como grupos de organismos que possam sobreviver e se reproduzir conjuntamente. Em nossa linhagem de mamíferos placentários, observamos a vida se realizando como grupos familiares, onde a dinâmica de movimento e reprodução dos seus indivíduos estabelecem bandos que vivem de forma autônoma porém com a possibilidade dos seus membros migrarem de um bando para outro, favorecendo a variabilidade genética e comportamental. Esses conjuntos de bandos relacionados genealogicamente e culturalmente, constituem unidades denominadas como tribos. Ao longo da migração de diferentes bandos e tribos ao redor do planeta, inclusive de outras espécies de humanos, situações surgiram de cooperação e competição entre grupo de bandos e/ou tribos de forma a gerar o que passamos a compreender como alianças e guerras.
11º Encontro: A decisão pelas ações mais adequadas se faz, dessa forma, em função dos desejos de cada indivíduo do bando e/ou da tribo e do quanto cada um desses desejos é considerado na decisão coletiva necessária para a ação do grupo como um todo. Esse espaço social cria agora uma condição de decisão coletiva compreendida como a manifestação do comportamento político. Assim como o comportamento econômico é regido por um mecanismo emocional de motivação, o comportamento político também envolve o uso das emoções para avaliação do quanto cada ação pode causar de benefício ou risco, ou seja, de prazer ou desprazer aos demais. Nessa situação, ações que um indivíduo executa deliberadamente a causar benefício aos demais é julgado pelos seus pares como uma ação moralmente aceita, ao passo que ações que causem um risco premeditado aos demais serão consideradas ações moralmente negativas, ou imorais. Assim, observamos o comportamento moral como sendo em sua base biológica uma necessidade de comunhão entre membros de um mesmo grupo que procuram se beneficiar mutuamente em um ambiente cooperativo, onde a competição que possa surgir não acarrete em nenhum dano social, ou seja, risco a algum outro membro do grupo.
O Custo, O Dinheiro e O Mercado
12º Encontro: A criação da moeda foi fundamental para o desenvolvimento das trocas intertemporais, pois tem um valor que se preserva no tempo e serve de referência para as trocas e como reserva de riqueza. Nesse sentido, a moeda é dependente do grau de satisfação que um bem ou serviço pode gerar para as necessidades do indivíduo e serve como reserva de satisfação para as trocas intertemporais. Permite que produtor e consumidor relacionem suas quantidades de satisfação em vender e comprar com as satisfações geradas pelos bens e serviços como soluções para as suas necessidades.
Um mercado que evolui e se sofistica deve motivar seus agentes a evoluírem, tornando-se mais inteligentes e criativos, de modo a aumentar sua competitividade nesse mercado mais exigente. O primeiro passo nessa direção é aumentar a diversidade dos agentes individuais, pois sem isso o agente institucional não aumentará sua criatividade. Mas a evolução dos métodos gerenciais, entre outros, é fundamental para que o agente institucional seja mais eficiente. A criatividade depende, dentre outras coisas, da diversidade de ferramentas à disposição para novos planos e estratégias que solucionem novos problemas ou necessidades. O aumento da complexidade do trabalho com o aumento da diversidade dos agentes, por sua vez, requer a evolução do sistema gerencial. O aumento da diversidade dos agentes aumenta a frequência e intensidade dos conflitos; por isso, requer o aprimoramento das regras para obtenção de consenso, melhora das ferramentas a serem utilizadas pelos agentes reguladores e criação de novos agentes reguladores com novos objetivos.
__________________________________________
__________________________________________
__________________________________________
Os encontros online ocorrem
duas vezes na semana com
Os encontros online ocorrem
duas vezes na semana com
Os encontros online ocorrem
duas vezes na semana com
turmas às Segundas e Quartas e
turmas às Terças e Quintas
turmas às Segundas e Quartas e
turmas às Terças e Quintas
turmas às Segundas e Quartas e
turmas às Terças e Quintas
__________________________________________
__________________________________________
__________________________________________
Horário: das 19:00 às 21:00
Horário: das 19:00 às 21:00
Horário: das 19:00 às 21:00
copyright © Neurociência Cultura Educação
todos os direitos reservados.
copyright © Neurociência Cultura Educação
todos os direitos reservados.
copyright © Neurociência Cultura Educação
todos os direitos reservados.